sábado, 4 de agosto de 2012

Exterminando Lobos (parte 01)

Se você tem o hábito de ler jornais, revistas, assistir telejornais (não somente a sessão de noticias sobre famosos, reality shows, etc.) deve ter tomado conhecimento sobre dados do censo de 2010. Dados estes que apontam para um grande crescimento da população evangélica no Brasil. Se você tiver interessado você pode ler, por exemplo, no site do IBGE, uma matéria que informa que:


os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil. A proporção de católicos seguiu a tendência de redução observada nas duas décadas anteriores, embora tenha permanecido majoritária. Em paralelo, consolidou-se o crescimento da população evangélica, que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Dos que se declararam evangélicos, 60,0% eram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados (...)

 Pena que esse crescimento quantitativo não aponta também para um crescimento qualitativo.
Se você ligar a televisão é bem provável que você encontre sem muita dificuldade um canal ou um programa de uma Igreja qualquer. Possivelmente quando sai na rua você passa próximo a uma Igreja, ou talvez ouça músicas vindas de uma igreja, ou quem sabe ouve uma “mensagem fervorosa” ou até mesmo escute uma Culto de “descapetalização”. Aliás, nos últimos tempos parece que o diabo tem frequentado mais algumas Igrejas do que o Senhor o Jesus. Enfim, não é difícil constatar os dados apurados pelo IBGE.

Mas, mais uma vez afirmo que: pena que esse crescimento quantitativo não aponta também para um crescimento qualitativo. Se você pegar uma Bíblia e ler, por exemplo, a descrição da Igreja primitiva em Atos 2: 42 a 47, ou você ler os ensinamento passados pelo Senhor Jesus nos evangelhos, ou pelos apóstolos você verá que a Igreja contemporânea não se parece em nada com a Igreja neotestamentária. Talvez seja por causa da evolução, dos tempos modernos ou contemporâneos. O certo que parece que não há mais espaço para Cristo na Igreja Cristã. Nesse caso talvez Ele deva voltar a essa Terra e deixar uma nova Bíblia, novos ensinamentos, enfim um novo Cristianismo.
Os fariseus de nossos tempos ensinam que o importante é ter posses, que basta frequentar uma Igreja qualquer, sem esquecer é claro de deixa o bom e velho dízimo. Este, aliás, a única influencia que sofreu dos tempos modernos foi que deixou de ser 10% e se transformou em 20, 30, 40, de preferencia 100% da renda do “fiel”. Pena que muitos compreenderam ainda que muito mais interessado do que 10% o que o Senhor realmente quer é 100% de uma entregue a Ele. Tem-se ensinado também que o Senhor Jesus como Deus é um ótimo curandeiro.
Mas talvez por ser alguém retrógrado, prefiro crer que ainda que os tempos mudem, que mesmo que a modernidade tome conta de nossos dias, a Palavra de Deus ainda continua imutável, “viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12) Assim muitas “Igrejas” deixaram de ser um aprisco para as ovelhas pastoreadas pelo Bom Pastor e se tornaram um covil de lobos.

Como afirma o Pastor Evaldo Alencar de Lima, em uma revista para a EBD quando se fala de igreja em nossa época, infelizmente torna-se necessário acrescentar um adjetivo que a designe como falsa ou verdadeira. Contudo este mesmo Pastor no estudo da EBD aponta alguns mecanismos que o podem ser utilizados para que possamos detectar e extirpar de nosso meio os lobos que tem transformados nossas Igrejas em covis, que tem feito com que muitas “igrejas” possuam de tudo, menos as “marcas de Cristo”.


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